Guia sobre sistema fotovoltaico
Já pensou em gerar a própria energia? Saiba como com os painéis solares.
Você conhece o sistema fotovoltaico? Este tipo de energia renovável vem crescendo em todo mundo, incluindo o Brasil, pela sua eficiência energética, capacidade de retorno do investimento e contribuição a práticas sustentáveis. Ele funciona através da captação dos raios solares através de painéis de silício e/ou metais semicondutores, que levam a eletricidade gerada para toda a estrutura em que foram instaladas – sejam casas, comércios ou indústrias.
Componentes
O sistema fotovoltaico começa com a instalação dos painéis solares. Geralmente são fixadas acima do telhado da casa, voltadas para onde há maior incidência do sol. São eles que produzirão a energia a ser distribuída para toda a residência ou empreendimento. Para não haver nenhum tipo de sobrecarga, é necessário o segundo componente dos sistemas fotovoltaicos: controladores de carga.
Avançando na estrutura para gerar energia temos o terceiro elemento, conhecido como inversores. Eles farão a alternância de energia – de correntes contínuas (CC) para correntes alternadas (AC), os famosos 110 e 220 V. Assim, os inversores serão os principais responsáveis pela distribuição uniforme para todo o local.
Ainda há o quarto componente, que são as baterias. Elas que fazem o armazenamento e permitem que posteriormente possam ser distribuídos quando há pouca ou nenhuma incidência de raios solares. Caso haja excesso, inclusive para a bateria, o sistema fotovoltaico ‘devolve’ a eletricidade para a companhia de distribuição elétrica da região. É neste ponto que são gerados os ‘créditos’ ou sistema de compensação, podendo utilizar a energia excedida nos meses posteriores como forma de abater os valores da conta de luz.
Sistemas autônomos
É importante frisar que as baterias e os controladores de carga só terão utilidade se não forem conectados a rede pública de distribuição de energia. Do contrário, como descrito acima, a energia em excesso voltará para a companhia responsável pela geração elétrica da região. Mesmo com esses detalhes, até quem não tem um sistema isolado está adequando para instalar controladores e bateria, pois podem ser benéficas quando ‘cai’ a luz da rede pública – ou há pouca incidência de raios solares, como períodos nublados e no inverno.
Tipos de sistemas fotovoltaicos
São três tipos de sistemas fotovoltaicos mais utilizados no país. O primeiro é o residencial, onde as pessoas comuns podem gerar sua própria energia. É recomendado a instalação de no máximo 10kwp – ou uma área de quase 70 m² - devido a produção exceder (e muito) o que uma família de padrão médio consome.
O segundo modelo é o comercial, que integra empresas e comércios que utilizam mais energia elétrica que os residenciais. O recomendado aqui é no máximo 100kwp (700 m² de painéis solares). O que mais produz e consome energia solar é a indústria. Aqui a área dos captadores dos raios solares pode chegar até 7 mil m². Dependendo da área de atuação e consumo diário, os painéis podem superar essa área.
Um sistema completo
Os preços para a instalação residencial de um sistema fotovoltaico, podem variar de R$ 10 mil a R$ 20 mil, dependendo do número de pessoas na casa. Por isso, é importante tratar esse tipo de geração de energia como um investimento, não como gasto. Assim, a economia será maior à medida que o tempo passa. Isso sem contar na contribuição que este tipo de energia limpa gera para o planeta.