Meu carrinho de compras
Carrinho Vazio
02/05/2022

Uso de energia solar é a aposta até o final de 2018

Com os reajustes sucessivos da tarifa de energia elétrica no Brasil nos últimos anos bem acima da inflação, aumentando em média entre 10% a 15% e corroendo, assim, o salário do trabalhador e os rendimentos das empresas, o uso de energia solar é a grande aposta até o final de 2018 e para os anos seguintes.

 

A alternativa que hoje se globaliza, fazendo-se presente em países como os Estados Unidos, Alemanha e China, por exemplo, se apresenta como uma solução eficaz para as pessoas e marcas que desejam não só economizar, mas também modernizar o seu espaço e adotar uma postura firme em relação à preservação do meio ambiente. Movimento que tem se fortalecido no mundo todo e abraçado por diversas empresas e pessoas.

 

Economia

Ainda que se trate de uma solução que exige um alto investimento, um valor em torno de R$ 14 mil a R$ 20 mil, a depender da dimensão do projeto, o retorno do capital quando comparado com a energia convencional é bem mais vantajoso. É possível obter o retorno do investimento entre 3 a 5 anos e economizar entre 50% a 95% na conta de luz mensal, segundo os especialistas.

 

Para o G1, apesar de ser ainda um projeto caro para a maioria da população, já é possível perceber que os equipamentos estão se tornando mais acessíveis, pois o perfil de quem procura esse serviço mudou.

 

Hoje quem investe nessa solução são tanto empresas como pessoas físicas, afirma o levantamento. O portal de notícias relata ainda que algumas pessoas físicas que aderiram a tal tecnologia conseguiram uma economia de até R$ 300,00 ao mês e R$ 3,6 mil ao ano. Além disso, conta que as que têm seu próprio negócio em casa, puderam produzir mais, pagando somente o valor mínimo de energia: R$ 33,00.

 

Já as organizações que adotaram a solução, tiveram uma economia ainda mais significativa. Segundo o G1, algumas empresas obtiveram uma redução de custos na conta de energia elétrica mensal de até R$ 4,5 mil. Com isso, foi possível investir em setores estratégicos para o crescimento do negócio, de modo a garantir uma melhor satisfação aos clientes.

 

Assim, mais do que possibilitar a redução de custos, a tecnologia permite aumentar a competitividade das marcas no mercado e ampliar a capacidade produtiva, nos casos de pessoas físicas que possuem seu próprio negócio em casa.

 

Crescimento

O desenvolvimento da energia solar no mundo e no Brasil é uma realidade que não se pode negar. De acordo com a Época Negócios, em 2016 existiam 7,4 mil unidades de geração de energia solar, número já bastante expressivo, considerando se tratar de uma alternativa ainda em estado de amadurecimento, que só ganhou força em 2012. Em 2017, saltou para 20,3 mil unidades, aproximadamente. Valor que representa um crescimento de mais de 150%.

 

Ressalte-se ainda que, segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), em 2016 o número de unidades de geração de energia solar cresceu 407% em relação ao ano de 2015, demonstrando um acentuado desenvolvimento. Estima-se, de acordo com este órgão, que até 2024 mais de 800 mil residências receberão créditos dessa energia.

 

A expansão aconteceu, principalmente, nas residências, representando 80%. Além delas, clínicas, lojas, hospitais, shoppings e outros modelos de negócios adotaram a solução, conforme a ANEEL.

 

Para o Estadão, o crescimento do setor é justificado, principalmente, pelo barateamento dos painéis. Tanto que explica: os preços do sistema giravam em torno de R$ 14 mil em 2012, hoje é possível encontrar por R$ 6 mil ou R$ 7 mil.

 

O crescimento do setor, que hoje movimenta mais de US$ 160 bilhões em todo o mundo, segundo relatório divulgado no primeiro semestre deste ano, precisamente em abril, pela Organização das Nações Unidas (ONU), tem atraído investidores e estimulados companhias e governos a lançarem projetos buscando tornar a energia solar um bem de consumo acessível por todos.

 

O Governo Federal, por exemplo, disse no mês passado deste ano, em setembro, que pretende lançar um programa de financiamento para a compra de painéis de geração de energia solar, buscando com isso amenizar o bolso do contribuinte. A ideia é abrir uma linha de crédito nos bancos públicos, o que pode beneficiar a população brasileira, sobretudo as famílias mais carentes.

 

No entanto, a proposta ainda se encontra no campo das ideias e só tem previsão para sair do papel a partir de 2023. Mesmo diante dessa dificuldade, os especialistas acreditam que o Brasil estará entre os 20 países com maior geração solar ainda em 2018, considerando a intensa expansão nesse sentido que o país viveu nos últimos anos.

 

Meio ambiente

Em meio a uma crescente preocupação que se vê hoje em torno da preservação do meio ambiente, de um lado, e a busca desenfreada por tecnologias para fazer a economia se desenvolver, do outro, a energia solar surge como a solução ideal, segundo especialistas.

 

A energia solar, conforme os estudiosos, é obtida a partir de uma grande fonte cuja energia é inesgotável, a radiação emitida pelo sol, diferentemente da produção da energia elétrica que se vale do carvão, lenha, petróleo ou água. Fontes que são não só suscetíveis de acabarem, mas também que podem agredir ao meio ambiente.

 

O petróleo, por exemplo, causa danos graves ao ar e impacta severamente a vida marinha, em decorrência dos vazamentos nas plataformas de exploração e produção dessa substância.

 

Entre as opções de fonte de energia disponíveis, a solar oferece grandes vantagens, sendo a principal o fato de que se trata de uma alternativa limpa e verde, ou seja, não poluente, tanto em termos químicos, como térmicos e acústicos. Além disso, cada aparelho chega, de acordo com os cientistas, a durar cerca de 30 anos, o que contribui, de modo direto, para a preservação dos recursos naturais.