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02/05/2022

Histórico do uso da energia solar pelo mundo

Da Grécia Antiga até hoje, o homem busca aproveitar a luz do sol, seja para aquecer água ou produzir fogo. Um passo muito importante nessa trajetória é a conversão da energia solar em eletricidade, o que favorece o meio ambiente e é economicamente vantajoso.

Quando foi descoberta, a energia solar era vista como uma técnica futurista restrita à ciência. Esse pensamento perdurou por décadas, principalmente porque o emprego da tecnologia demandava alto investimento e se acreditava que ela jamais chegaria à população.

Desde então, muitos avanços permitiram a concretização da energia solar como forma real de produzir energia limpa. Mas como tudo começou?

Como tudo começou

Em 1839, Alexandre Edmond Becquerel, físico francês, descobriu o efeito fotovoltaico, responsável por transformar os raios solares em eletricidade. Ele realizou experiências com eletrodos mergulhados em eletrólito (solução condutora de energia elétrica) e percebeu que a eletricidade aumentava na presença de luz solar.

Já em 1873, o engenheiro eletricista Willoughby Smith observou a fotocondutividade, propriedade em que o selênio, material que não conduz eletricidade, se convertia em condutor quando exposto ao sol. Três anos depois, Smith verificou que o selênio também gerava energia a partir dos raios solares.

O cientista alemão Henrich Hertz, em 1887, constatou que os eletrodos das células voltaicas soltavam faíscas na presença da radiação ultravioleta. Albert Einstein ganharia, mais tarde, um Prêmio Nobel pela modernização desse conceito, provado pelo cientista Robert Millikan em 1916.

A energia solar pelo mundo

De 1958 até 1970, as fotocélulas foram utilizadas pelos programas espaciais para fornecer eletricidade a estações e satélites. Com a crise mundial de energia em 1973, o uso terrestre da tecnologia superou a aplicação espacial, com inovações e redução dos custos da conversão de energia.

Assim que o governo dos Estados Unidos passou a impulsionar oficialmente o emprego da energia solar, outros países fizeram o mesmo. Em 1981, um avião movido a energia solar voou da França à Inglaterra, com 1.600 células fotovoltaicas nas asas. No ano seguinte, surge um carro australiano com a mesma finalidade.

Devido à crise que assolou o mundo em 2008, a Espanha diminuiu o incentivo da produção de equipamentos para conversão de energia solar, o que impactou o mercado e levou ao fechamento de duas grandes empresas do setor: Evergreen Solar e Solyndra.

Mas a tecnologia não parou de avançar. As usinas solares, grandes áreas cobertas por painéis solares, se tornaram um mercado lucrativo mundial, e o título de maior usina solar muda constantemente de nacionalidade.

Pensando no meio ambiente

No Brasil, apesar do grande potencial para o aproveitamento da energia solar, o mercado ainda engatinha, mas com boas perspectivas e um número cada vez maior de empresas no ramo. O desafio é vencer os impostos e conscientizar empresas dos benefícios que o sistema oferece.

A trajetória da energia solar é longa e pode ser definida por uma ideia simples: a necessidade humana de reinventar utilizando os meios disponíveis. Mais do que um mercado lucrativo, a energia solar, por ser inesgotável, é uma das opções mais viáveis e vantajosas de energia limpa e renovável. Invista nessa ideia!