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02/05/2022

A posição solar influencia na captação de energia?

Com o aumento da população e a diminuição dos recursos naturais é essencial que novas formas de captação de energia surjam e sejam modernizadas, para que os custos de inserção delas nas residências e empresas diminuam.

Umas das mais conhecidas é a captação por energia solar. Para isso, são instalados coletores solares em formato de placas, que transformam a radiação recebida do sol em energia elétrica ou aquecimento. Existem, então, dois sistemas: fotovoltaico e heliotérmico.

O fotovoltaico, produzido normalmente de silício, que é um material semicondutor, faz com que os elétrons sejam captados e os fótons absorvidos. Após os elétrons livres serem levados a um campo elétrico, são conduzidos para fora da célula de captação e podem ser usados na forma de eletricidade.

Já a heliotérmica utiliza, ao invés de placas, cilindros e discos parabólicos que captam a energia solar e a enviam diretamente para um fluido (água, óleo ou ar). Após absorver o calor enviado pelo disco ou cilindro, o fluido desce pelo receptor.

Energia Solar: prós e contras

Por ter uma fonte inesgotável, diferente das hidrelétricas, e ser menos poluente (não utiliza combustíveis fósseis) e agressiva com o meio ambiente, a utilização da captação solar também incentivada no Brasil, pois possui a incidência da energia do sol em grandes áreas do território.

Outros pontos positivos a serem levados em conta na captação de energia solar, é a menor área utilizada para a implantação das placas e condutores; e, no caso do sistema heliotérmico, a instalação no semi-árido nordestino, pois existe baixa pluviosidade e grande incidência solar.

Porém, nem tudo são flores. A captação fotovoltaica (através das placas) não é considerada muito eficiência, pois possui uma variação de 15% a 25% na conversão dos fótons em eletricidade ou aquecimento. Devido a poucas linhas de financiamento disponíveis, o alto custo de implantação dificulta a aquisição do sistema para a maioria da população.

A utilização do silício, que é a matéria-prima mais usada na produção das placas fotovoltaicas, surge como um problema tanto ambiental quanto de saúde. O impacto sobre a água subterrânea no local da extração, o impacto no solo e o descarte dos painéis, são riscos que devem ser evitados.

Além disso, para os trabalhadores existe o perigo real, visto que a Iarc, Agência Internacional de Pesquisa sobre o Câncer, alerta que a sílica cristalina aspirada é potencialmente tóxica e pode causar câncer de pulmão.

A posição solar

Para que o sistema de captação solar instalado seja aproveitado em sua capacidade máxima, é necessário que a sua principal fonte, o sol, seja captado o maior tempo possível. Sendo assim, algumas medidas são usadas para que isso aconteça, onde quer que a aparelhagem seja instalada.

Como o sol nasce no leste e se põe no oeste, as placas, cilindros e discos parabólicos, no Brasil, devem ser posicionados para o norte. A sua inclinação varia de acordo com o estado conforme a latitude. Por exemplo: em Cuiabá no Mato Grosso é 15 graus, porém em São Paulo, os painéis devem ser posicionados a 23 graus.

Existem softwares disponíveis no mercado, que auxiliam nesse posicionamento, como o SMA Sunny Design ou o PVSIST, porém, um instalador com experiência consegue realizar esse tipo de trabalho apenas observando o local.

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